sexta-feira, 8 de abril de 2011

Internet via rede elétrica


PLC (Power Line Communications) permite o acesso à internet de alta velocidade através da rede elétrica. O funcionamento é bem parecido com a banda larga via linha telefônica (ISDN). Apesar das reclamações, em 2005 os estado de Virginia nos EUA passou a oferecer conexão de 10 Mbps por U$30 para seus 35.000 habitantes. O sistema já foi implantado a mais de 4 anos na Europa, e recentemente comercializado na Alemanha e na Suécia. No Brasil, a partir de 2000/2001, algumas companhias como Eletropaulo Telecom, Light, Copel, Celg e Cemig fizeram diversos testes com o sistema, porém até hoje nenhum produto foi apresentado ao consumidor.
A CEMIG fez seus testes em dois bairros de Belo Horizonte, Belvedere e Vila Paris. Foram disponibilizados 40 pontos de acesso de 2 Mbps. O equipamento produzido pela Ascom era capaz de atingir 4,5 Mbps. Um aparelho chamado Master faz a interface entre o backbone e a rede elétrica. O sinal injetado na linha é capturado por um repetidor instalado no relógio medidor do usuário (desnecessário em alguns casos). Dentro de casa, um modem PLC conectado à tomada elétrica fornece a conexão ao PC através de porta Ethernet ou USB. Nada complexo.
Os usuários que participaram do projeto piloto se queixaram de instabilidade em alguns horários, problema que foi corrigido. Um dos pontos que mais recebeu elogios foi a taxa de download elevada. Veja o resultado das últimas 400 avaliações feitas por 35 usuários no quesito “qualidade de acesso”:
Segundo o relatório final da CEMIG, a principal causa de variação na qualidade de acesso se deve à variação de carga da rede elétrica. Qualquer oscilação na rede elétrica provoca queda de desempenho no sistema. Portanto seria necessário o aperfeiçoamento dos equipamentos para adequá-los à realidade brasileira.
Ok, estamos em 2007 e até agora não vi novidades. Tudo bem que financeiramente não parece muito vantajoso, já que o usuário além de pagar pelo modem e a assinatura, pagaria pelo repetidor. Como vantagem fica a desobrigação de ter uma linha telefônica e a facilidade de instalação. Quais serão os reais motivos para não comercializar as PLC’s?
Segundo especulações, falta apenas a homologação da Anatel.

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